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Camila Salomé

Iniciou os seus estudos musicais na escola da Banda Musical de Gondomar com 8 anos, na classe de violino. Em 2011 ingressou na Academia de Música de Costa Cabral na classe de trompete do professor Telmo Barbosa, onde concluiu o 5º grau.
Em 2016, ingressou no Curso Profissional de Instrumentista de Sopro e Percussão na Escola Profissional de Música de Espinho, na classe de trompete do professor Ivan Crespo, onde concluiu o 8º grau. Nesse mesmo ano começou os seus estudos na disciplina de Teoria e Análise Musical/Composição com o professor Nuno Peixoto de Pinho. Trabalhou com alguns professores como Ales Klancar, Pierre Dutôt, Sérgio Pacheco, Carlos Martinho, Paulo Veiga, João Vilão, Mário Pinto, Kevin Wauldron, Luís Granjo, Bruno Fernandes e Roberto Bodí.
Em orquestra trabalhou com maestros como Pedro Neves, Alex Schillings, José Pascual Vilaplana, Rafa Agulló Albors, Ignacio Petit, Jean-Marc Burfin, Ignatius Wang, Jan Cober, Alpaslan Ertungealp, José Eduardo Gomes, Luciano Pereira, Fernando Marinho, Francisco Ferreira, Paulo Martins, Cesário Costa, , Luís Carvalhoso, Tiago Soares entre outros.
Em colaboração com a Orquestra de Sopros da Academia de Artes de Chaves, destaca-se o 1º prémio na 43ª e 46ª edição do “Certamen Internacional de Bandes de Música Vila d’Altea”, o 1º prémio no “IV CIB Filarmonia D’ouro” e o 1º prémio na “VI Mostra Musical do Eixo Atlântico”.
No ano de 2017, venceu o 1º prémio na 8ª Edição do concurso “Prémio de Composição Séc. XXI”, com a obra “SU(N)gly”, para clarinete solo, estreada na Escola Profissional Artística do Alto Minho, no mesmo ano. No ano de 2018, foi galardoada com menção honrosa na 9ª Edição do concurso “Prémio de Composição Séc. XXI”, com a obra “Now it’s Pierre”, para clarinete solo, também estreada na Escola Profissional Artística do Alto Minho. A mesma obra foi estreada em recital e gravada em estúdio para clarinete baixo solo, pelo clarinetista Frederic Cardoso. No ano de 2017, venceu o 2º prémio na 10ª Edição do concurso “Prémio de Composição Séc. XXI”, com a obra “O caminho da estrada”, para trombone solo, estreada na Escola Profissional Artística do Alto Minho, no mesmo ano.
No ano de 2019, integrou o programa do Festival CriaSons na qualidade de “compositora emergente”, vencedora do concurso de composição do referido festival, sendo a mais nova presente neste. Contou com a presença dos júris Cândido Lima, Eurico Carrapatoso, Alexandre Delgado, Fernando Lapa, Alejandro Erlich Oliva e Amilcar Vasques-Dias. A obra “Primevo”, para flauta, clarinete, violoncelo e contrabaixo, foi a obra escrita para o referido festival, estreada no Palácio Foz por Katharine Rawdon (flauta), Paulo Gaspar (clarinete), Catherine Strynckx (violoncelo) e Adriano Aguiar (contrabaixo). No mesmo ano foi vencedora do concurso “Quem é Calouste?”, organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian, na categoria de música, com a obra Hingy, composta coletivamente.
É um dos nomes do trabalho discográfico “Reflexos”, dedicado à música contemporânea portuguesa para clarinete baixo solo, gravado pelo clarinetista Frederic Cardoso. É também um dos nomes do CD “Festival CriaSons II”.
Colabora regularmente com a Orquestra Clássica de Espinho e Orquestra de Sopros da Academia de Artes de Chaves. Atualmente frequenta a licenciatura em composição na Universidade de Aveiro.

Motivada pelos meus pais, fruto do ambiente musical em que cresceram, logo após o ensino primário optei pela aprendizagem musical. É uma paixão que me acompanha e me seduz em todo o meu crescimento pessoal e académico. Para além da componente de interpretação, enquanto instrumentista (de trompete), o que mais me fascina é o processo criativo de escrita e composição musical. Paralelamente ao desenvolvimento e estudo do instrumento, aos poucos, dediquei algum tempo à criação e escrita de pequenas obras. Foi desde o início uma paixão e um desafio artístico e criativo. Atento a este meu interesse, o meu professor, Nuno Peixoto, desafiou-me a compor e a submeter uma primeira obra a um concurso de composição. Fui vencedora nesse primeiro concurso e desde então não parei mais de escrever. Desde aí, concorri a mais três concursos, nos quais fui também premiada. Destas participações em concursos, resultaram obras de diferentes estilos, para diferentes instrumentos. Destes prémios conquistados, destaco o Festival CriaSons 2019 e a importância que este teve no meu percurso até hoje.
A decisão de prosseguir os estudos na área de composição foi o resultado de todas as experiências que tive nesta área – o contacto com os músicos que tocam as minhas obras, a preparação dos concursos e a liberdade que tenho no processo criativo. A vida de um instrumentista, atualmente, resume-se à preparação de provas de orquestra, o que faz com que estudo seja sempre em redor das mesmas obras e excertos. Isso não me faria sentir concretizada e feliz, logo, optei por outra vertente que não a performance.
Juntei-me aos New Age Connection, não só por ser um ensemble com elevada qualidade artística, mas também por serem um grupo com elementos que fizeram parte do meu percurso musical.
O projeto deles inclui a divulgação do trabalho de jovens compositores e isso, não só ajuda o grupo com o aumento do seu arquivo musical, como dá oportunidade aos compositores de terem as suas obras tocadas e gravadas com este excelente ensemble. Incluindo-me neste grupo de jovens compositores, tenho a certeza que a minha participação no projeto dos New Age Connection será algo benéfico e desafiante.

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